Design de ambientes - Apartamento 64 m²

O apartamento em questão, no Jardins Residence, bairro Monte Castelo, tem 64 m² e apresentava alguns desafios para as soluções dos ambientes. O principal deles, adaptar uma família acostumada a residir em uma casa com mais que o triplo dessa área, da forma menos traumática possível. Espaço para os eletrodomésticos da família, para estudo, para livros, para sapatos, são alguns dos outros desafios. 



O setor de serviço (cozinha e área de serviço) e setor social estão totalmente integrados pela planta original do apartamento e por medidas de contenção de custos e prazo de execução não foram efetuadas mudanças na planta original do imóvel.


Como medida para melhorar a ventilação cruzada, sem a necessidade de deixar a porta principal aberta, foi projetada uma porta com aberturas pivotantes em vidro temperado jateado e venezianas fixas na parte inferior da porta.


Para otimizar o espaço na sala, uma solução adotada, foi não utilizar uma mesa tradicional para jantar, ao invés disso, criamos uma bancada com rodízio para cozinha americana e um aparador para a sala, os dois juntos formam uma mesa de jantar. 


Um espelho emoldurado sobre o sofá cria a sensação de mais uma janela no ambiente. A iluminação foi projetada para criar diferente cenários de acordo com a utilização do ambiente social, inclusive com a utilização de dimmers.


A sala de estar precisava de espaços reservados para guardar os muitos livros da proprietária, que em sua antiga residência ocupavam uma estante inteira, obviamente não conseguimos espaço para todos, mas armários e prateleiras foram dispostos para oferecer boas opções.


O quarto do adolescente, um aficionado por jogosm recebeu uma decoração temática com apliques adesivos de joysticks, além claro, da disposição organizada dos equipamentos. A cama, sobre um tablado, permite que seus amigos compartilhem do conforto para as disputas dos jogos com joystick, para jogos com movimento o espaço que sobrou no quarto é ideal, bastando para isso o reposicionamento da TV através do suporte e do leitor de movimento.










O guarda-roupas com portas espelhadas de correr amplia ainda mais o espaço do quarto, que não dispõe de medidas generosas, mas atende a todas as necessidades. Para receber os amigos que constantemente dormem em sua casa, o tablado foi pensado em forma de baú para estocagem de colchões reservas.


O quarto da menina está repleto de toques femininos, desde o papel de parede ao aplique adesivo da bailarina, mas também possui espaços funcionais, como uma sapateira sob a cama, uma penteadeira, nichos para organizar pelúcias e prateleiras invisíveis para dispor seus livros.




O quarto da proprietária recebeu atenção especial, um closet espaçoso foi viabilizado com a otimização do espaço, a necessidade de guardar uma "coleção" de sapatos foi solucionada com a criação de um móvel exclusivo para isso. Um móvel sobre a janela serve como complemento de espaço para guardar os muitos livros da proprietária, uma consultora empresarial de sucesso em Fortaleza. Uma perfumaria ao lado da cama, combinadas as cores do banheiro da suite, dá um toque feminino ao ambiente.



Nos banheiros por tradição familiar ficam guardadas peças especiais e para isso armários foram criados otimizando ao máximo os espaços disponíveis, de forma que não fosse necessário mudar a rotina da família após a mudança.



Prateleiras invisíveis

Que tal aproveitar aquela parede lisa para expor seus livros de uma forma inusitada e descontraída? Essa é a  ideia da prateleira invisível. 


Para fazer uma igual você só precisa de alguns pedaços de madeira, com dimensões de 20 x 15 cm,  pincel, tinta. Para montagem das peças use prego e para fixar na parede bucha e parafuso.
Pronto! Você já tem algumas prateleiras invisíveis onde é possível apoiar livros e ainda adornar com peças decorativas.



1. Para começar, pinte as madeiras. Utilize uma cor próxima a da parede para ajudar no efeito "invisível" dela. Após secar, caso necessite, utilize dê outra mão de tinta.
2. Martele uma madeira na outra, como na foto, para formar um "L"
3. Martele bem suas novas mini-prateleiras na parede. Coloque os livros, ou o que mais você irá utilizar aos poucos, para testar o quanto ela aguenta.

Dica importante: Use sempre algum adorno sobre os livros, isso desviará o foco da prateleira para o objeto.

Na medida certa!

Em dias de apartamentos cada vez menores, os espaços devem ser aproveitados da melhor forma possível e nós da OBRAMESTRA resolvemos separar algumas dicas para auxiliar você na árdua tarefa de dimensionar seu mobiliário na medida certa, sem exageros.
Bancadas
No home office, a medida deve ficar entre 40 cm e 50 cm a fim de se ter espaço para movimentar papéis ao lado. Em uma estante, 35 cm. Já em uma penteadeira, 45 cm para adequar os diversos produtos com diferentes tipos de embalagens.
Se você estiver pensando em instalar a bancada paralela ao comprimento da cama, a largura mínima desse corredor, para se instalar uma cadeira deve ser 75 cm.
Cabideiro

Nos guarda-roupas a profundidade é algo muito importante, quando as portas forem de abrir, 55 cm são suficientes. Quando o modelo for com portas de correr, as medidas variam entre 65 cm e 70 cm, dependendo do fabricante.
A altura ideal dos cabideiros para casacos e vestidos deve ser de 2 m entre piso e cabideiro. Mas isso também depende da altura da pessoa. Se a estatura for baixa, o ideal fica entre 1,80 m a 1,85 m. Para camisas e blazers deve-se deixar livre entre 1,05 m e 1,10 m. Para saias, calças e blusinhas, valem de 85 cm a 90 cm. Já para vestidos e casacos longos, as medidas são de 1,30 m a 1,50 m. A parte de baixo geralmente é reservada para gavetas ou prateleiras.
Quanto as portas dos guarda-roupas, se forem de correr, não há com que se preocupar, pois a circulação não será prejudicada, mas se forem de abrir, a dica é fazer em uma medida sempre menor que a da circulação.

Sapateira
A profundidade ideal é  de 35 cm livres, no caso de prateleiras. Se o objetivo for colocar 2 pares – um atrás do outro – o ideal é 60 cm a 65 cm de interior de gaveta. Considerando o interior, com 35 cm e portas de correr, a profundidade deve ficar entre 42 cm e 43 cm. Com portas de abrir, as medidas variam entre 38 cm e 40 cm.
Quanto a altura, se o modelo for com prateleiras, deve-se considerar a altura dos braços. Se for retrátil ou com gavetas, o alcance até o sapato é comprometido já com 1,60 m, quando os compartimentos estiverem abertos.

Gavetas com divisórias
A profundidade ideal de uma gaveta, em geral é 50 cm. Para criar divisórias de roupas intimas a melhor opção é uma colmeia de 15 x 15 cm, para caber um sutiã de bojo, por exemplo. Para meias e lingeries, 10 x 10 cm são ideais.

Se ainda assim, houver alguma dúvida entre em contato com seu arquiteto ou design de interiores de confiança. Caso ainda não tenha entre em contato conosco, será um prazer auxiliá-lo na ambientação e dimensionamento do seu espaço




Estádio do Castelão


Pórticos de sustentação e tirantes metálicos de baixo peso e alta resistência suportam vão de 60 m em balanço da cobertura com treliças e telhas de aço que envelopam estádio de Fortaleza, no Ceará


Por Ana Lúcia Moura Fé





















Ao reabrir seus portões, em dezembro próximo, o Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão, futuro palco de jogos da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, se destacará como um colosso na ensolarada paisagem da capital cearense.
O impacto visual resultará da sua cobertura metálica, material hegemônico na obra de reforma, ampliação e modernização da arena de Fortaleza. Somente na cobertura, serão usadas 3 mil t de aço. Combinada com as demais aplicações da liga metálica, a estrutura garantirá ao Castelão um visual futurista. "É como se o estádio estivesse vestido de metal, com o fundo da arquibancada invisível porque coberto com chapa metálica chamada carenagem", diz o engenheiro Daniel Crisóstomo, gerente de planejamento e controle da obra.

Construção do estádio Plácido
 Aderaldo Castelo e, acima, montagem
 dos módulos de cobertura
As aplicações metálicas na arena incluem, ainda, a laje dos estacionamentos (de steel deck), escadas e mezaninos no prédio principal e pórticos de sustentação em aço, com várias tipologias e formas, incluindo a calandragem, segundo o consórcio responsável pela obra (empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça). "Mas a cobertura é o maior desafio, porque as demais são estruturas comuns no Brasil", diz Crisóstomo.
Parcialmente construída em Portugal (cerca de 30%), a estrutura do Castelão integra os sistemas estruturais em aço - ou compostos de perfis de aço e cabos - indicados para coberturas especiais com grandes vãos devido a atributos como resistência, plasticidade e baixo peso próprio. O projeto foi concebido para cobrir 100% dos assentos.
Crisóstomo defende que, em obras de grande porte como esta, a cobertura metálica é condicionante. Ele menciona que algumas arenas estão usando coberturas tensionadas, que incluem metal, mas considera essa solução mais complexa, entre outros aspectos, por usar matérias-primas que demandam uma especificação muito mais elaborada. "O uso desses materiais ainda é incipiente nesse tipo de obra", diz ele.


De acordo com o consórcio, o baixo peso próprio da estrutura (aproximadamente 60 kg/m²) projetada para a arena em Fortaleza reduz a carga nas fundações e enxuga custos com equipamentos de montagem, além de garantir qualidade. Outra vantagem é que, como todo o processo é industrializado, as tolerâncias dimensionais da execução dos sistemas são baixas quando comparadas com sistemas tradicionais de construção.


Única em sua arquitetura, a cobertura do Castelão liberou o consórcio construtor de uma série de etapas na evolução da obra. As atividades de fabricação (feitas fora do canteiro, no galpão do fornecedor), transporte, recepção e montagem das peças se beneficiaram do alto nível de industrialização e planejamento prévio que caracterizam uma construção metálica. O controle e os testes na especificação desses materiais cobrem desde o recebimento da matéria-prima e da preparação das peças até a pintura, embalagem, transporte, manuseio e, por fim, montagem. Cada peça ganha o seu próprio dossiê, onde são descritas suas características técnicas.




 


Mas se, por um lado, a solução metálica eliminou trabalho, por outro requereu planejamento acurado de montagem, observando o prazo exíguo da obra, e uma complexa logística para movimentação das peças no espaço restrito do canteiro, com uso intensivo de carretas extensivas e guindastes.

Sistemas que "vestem" o Castelão
O sistema do Castelão é composto por cobertura e fachada que cobre a antiga estrutura de concreto. De acordo com a empresa Projeto Alpha, responsável por essa parte do projeto juntamente da Vigliecca Arquitetos, integram o conjunto 60 pórticos metálicos de 27 m de altura, pré-fabricados com tubos de aço, tesouras treliçadas metálicas com 2,20 m de altura e 57 m de comprimento e cobertura independente, mas conectada à estrutura de concreto.

  


 Para suportar os 60 m em balanço (sem pilares de apoio) da cobertura, serão usados tirantes metálicos. Os componentes foram projetados em aço carbono, pintura do tipo epóxi e poliuretano, resistentes à poluição salina de Fortaleza (maresia), apontada em alguns estudos como a segunda maior do mundo, atrás apenas do Mar Morto, em Israel.
Formam a cobertura propriamente dita três elementos principais: telha de aço do tipo sanduíche, membrana de borracha com costura de termofusão (que permite até 300% de alongamento), e outra membrana composta por telhas em policarbonato.
A telha de aço traz em seu miolo placas de isolante termoacústico com aproximadamente 50 mm, o que confere estanqueidade aos elementos. Essa telha, segundo o consórcio, fornecerá a resistência mecânica para as ações dos ventos - que podem gerar rajadas de até 70 km/h em Fortaleza, conforme a época do ano. Os construtores dizem que foram feitos ensaios em túnel de vento que incluíram estudos de conforto térmico. Segundo a Projeto Alpha, a solução projetada para Fortaleza suporta ventos de até 110 km por hora.
Em uma região onde as temperaturas são geralmente altas e o sol brilha o ano inteiro, os projetistas da estrutura de aço do Castelão asseguram que o sistema absorve o calor e permite a circulação de ar dentro do estádio. O isolamento acústico, segundo eles, beneficiará tanto a plateia quanto as transmissões televisivas e radiofônicas. O uso do policarbonato (20% da cobertura) evitará o sombreamento e o contraste nas transmissões, e o gramado obterá melhor insolação, com a parte transparente, eles dizem.


Treliçados
Os pórticos treliçados que cobrem a estrutura antiga de concreto têm bases articuladas no nível das lajes e conexão horizontal nos gigantes de concreto do estádio. O seu desenho é um dos principiais destaques da obra. Eles são curvados e funcionam como molas, conectados à arquibancada.
Os construtores explicam que o edifício atual apresenta um comportamento dinâmico que será aprimorado com a nova estrutura de aço. Em resumo, os novos pórticos terão dupla função: suportar a cobertura e amortecer a arquibancada durante a movimentação da torcida.
Desses pórticos, saem as tesouras treliçadas principais, com 57 m de comprimento, que são estabilizadas por tirantes tensionados no topo dos pórticos. Entre as tesouras treliçadas principais, existem as treliças secundárias e as terças de apoio do sistema de cobertura.
Os 57 m de balanço (sem pilar de apoio) exigiram nova estrutura para suportá- los. E isso criou outro grande desafio, uma vez que a estrutura de concreto original do edifício foi projetada com parâmetros de desempenho e de segurança divergentes dos padrões atuais.
Em julho, o Castelão começou a receber as primeiras tesouras treliçadas. Seguindo os planos, à instalação dos 60 pilares de sustentação se seguiu ao lançamento de 30 jogos da nova estrutura. Pelos cálculos dos especialistas da obra, o peso das peças, montadas no vão de balanço de 50 m, pode chegar a 28 t. Na sequência, foram instaladas as telhas.

Envelope metálico



- 60 pórticos metálicos de 27 m de altura, pré-fabricados com tubos de aço, para sustentar a cobertura;
- Cobertura com cargas distribuídas entre apoio do solo e estrutura de concreto;
- Tesouras treliçadas feitas com o mesmo material dos pórticos, com 2,20 m de altura e 57 m de comprimento;
- Tirantes metálicos para suportar a cobertura com 60 m em balanço (sem pilares de apoio);
- Telha de aço do tipo sanduíche, com miolo formado por placas de isolante termoacústico de cerca de 50 mm;
- Membrana de borracha com costura de termofusão que permite até 300% de alongamento;
- Membrana composta por telhas em policarbonato;
- Estrutura capaz de suportar ventos de até 110 km por hora;
- Componentes em aço carbono com pintura epóxi e poliuretano, resistente à maresia.
Fonte: Projeto Alpha/consórcio construtor.

Steel deck
O uso de lajes do tipo steel deck foi a solução encontrada pelos projetistas para construir o estacionamento do estádio em tempo hábil e em um cenário de carência de mão de obra especializada. O sistema consiste de uma chapa de aço galvanizado dobrada em formato trapezoidal e que recebe uma capa de concreto. Com a solução, foi dispensado o cimbramento e a velocidade de execução por hora-homem foi superior ao método tradicional. Segundo Crisóstomo, o tempo gasto na construção foi de três meses, contra seis meses, em média, no caso de estrutura convencional de concreto.
O engenheiro destaca os trabalhos relacionados com escoramento como alguns dos esforços dispensados por conta do uso de steel deck. "Imagine colocar uma torre quadrada de escoramento a cada 2 m em uma laje de 15 mil m². Tudo feito por partes, desmontando aqui, montando ali. Imagine toda a logística e materiais necessários", diz o executivo. As lajes steel deck, por outro lado, além de dispensarem o escoramento, contribuem para deixar a obra mais "limpa e enxuta", nas palavras do engenheiro.
Crisóstomo lembra que a solução de steel deck, pelos materiais utilizados e processo diferenciado de construção, acaba saindo mais cara do que uma estrutura de concreto tradicional. "Mas é simples e veloz, o que a torna competitiva, além de contribuir para limpeza e redução de desperdícios", complementa.
Ao todo, a reforma na arena Castelão absorverá investimentos da ordem de R$ 518,6 milhões. O valor cobre não apenas as transformações do estádio, mas também as obras no seu entorno, como a construção de praça de acesso de 57 mil m², estacionamento coberto para 1.900 veículos e edifício sede de órgãos estaduais. Os recursos também se destinam à operação do estádio por oito anos.

DADOS DA OBRA
REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO CASTELÃO, EM FORTALEZA
Valor do contrato: R$ 518,6 milhões
Área do terreno: 200 mil m²
Área construída: 215.702,06 m²
Quantitativos principais de serviços: 492 mil m³ de movimentação de terra, entre corte e aterro, 11 mil m³ de concreto
Autoria do projeto: Vigliecca & Associados
Responsável pela construção: Consórcio Castelão (Galvão Engenharia S/A e Andrade Mendonça Construtora Ltda.)
Projetistas: Estrutura da cobertura: Projeto Alpha; Estrutura de concreto: MD Engenharia; Estrutura de aço: Pengec Engenharia e Consultoria; Instalações elétricas especiais: Techna Consultoria; Instalações hidrossanitárias: Fase Engenharia: Instalações de ar-condicionado: Comaru; Instalações e consultoria acústica: Audium; Paisagismo: engenheiros Rodolfo Geiser e Christiane Ribeiro; Consultoria de fluxo de multidões: SDG; Consultoria de esquadrias: Arqmate Consultoria; Consultoria em conforto térmico: engenheira Anésia Barros Frota; Consultoria para Leed: OTEC/Caterina Chippar.
Principais fornecedores: Artepiso, Sert Engenharia, Normatel Engenharia Ltda., Primare Engenharia, Grupo LPM, Beton Tecnologia em Concreto, Thyssen Elevadores, Fábio Bruno Construções, Alpe Estruturas e Escoramentos, Gerdau Aços Longos, Martifer Construções Metálicas Ltda., Solotrat Engenharia, Engemix e Rótula Metalúrgica.


Matéria publicada no Portal da Revista Infraestrutura Urbana


Decoração Masculina

Texto Isadora Monteiro | Fotos Alan Brugier (Divulgação) | Adaptação Ana Paula de Araujo
Nesse loft, localizado na zona sul de São Paulo (SP), os tons utilizados em todos os revestimentos, como o preto e o cinza-queimado, enfatizam a personalidade masculina do projeto, feito para um homem moderno, solteiro e independente.

Por se tratar de um jovem que mora sozinho, todos os móveis e cores foram pensados cuidadosamente em torno dessas características. Além da estrutura contemporânea, o local conta com elementos decorativos que remetem aos charmosos galpões nova-iorquinos. A iluminação, toda com lâmpadas dicroicas, se resume a luminárias externas presas diretamente à laje, já que não existe forro, o que acentua o caráter industrial.




















No pavimento inferior, o piso é feito com madeira de demolição e aparece como principal elemento de integração entre hall de entrada, cozinha e living.

“O proprietário, um advogado, vive sozinho em seu apartamento. Apesar de sempre demonstrar apreciação pelo aconchego de um lar, busca, principalmente, praticidade em seu dia a dia. Por isso, optou por um loft”, afirma Diego Revollo, arquiteto responsável pelo projeto. Com 100 m², integração é a palavra-chave no loft.

A opção por um único revestimento, nas paredes e no teto de todo o apartamento, sugere mais unidade ao espaço, formando uma caixa única. A escolha do cimento-queimado deu-se pela busca do equilíbrio entre características rústicas e industriais e pelas sensações quentes e aconchegantes. 




















No primeiro pavimento, o living, a sala de jantar e a cozinha foram unificados. Destaque para o aparador, com acabamento em laca amarela, que faz papel de bar e a mesa que surge como uma enorme prancha de madeira pinho maciça acoplada à bancada de aço inox. A combinação confere modernidade e sofisticação ao ambiente.



































Diante do sucesso das intervenções, Diego faz questão de destacar as melhorias. “No living, onde hoje está situado o sofá, havia uma lareira revestida de madeira. A cozinha possuía um tampo com alto balcão que a separava da sala. O piso do mezanino apresentava carpete, e quarto, closet e banheiro eram espaços separados por paredes”, lembra. A personalidade do proprietário está em todos os cantos. 




















Todo o projeto concilia modernidade e conforto. Os tons aplicados nos revestimentos, como o cimento queimado e o preto, enfatizam a atmosfera contemporânea e garantem um ar industrial à residência.





























No segundo pavimento, também não há divisões. Dormitório, banheiro e closet aparecem integrados para privilegiar a amplitude. A baixa cabeceira acentua a desejada horizontalidade – fator que também auxilia na sensação de expansão, assim como o espelho em dupla face que sutilmente separa as áreas de descanso e banho.




















Seguindo os conceitos de horizontalidade e integração no piso superior, a cabeceira baixa aparece unificada com as duas laterais da cama e a bancada do banheiro.




















Por causa da tubulação, o acabamento de gesso foi aplicado no banheiro com luzes embutidas no forro. A banheira, um pedido especial do proprietário, aparece harmoniosamente inserida no layout.

Matéria do Portal Decoração.

Reciclando com estilo

O que você tem feito com as tampinhas de garrafas PET? Que tal produzir um baú como esse cheio de estilo, personalidade e totalmente sustentável?
Para confeccionar um baú semelhante a esse, que pode ser usado para guardar produtos de limpeza, os brinquedos da criançada e o que mais sua imaginação permitir, você vai precisar de muitas tampinhas de garrafa PET e uma dose de paciência, para lixar as marcas dos refrigerantes e depois para colar umas nas outras sem descuidar da forma.
Se sua paciência não permitir você pode entrar em contato e encomendar um igualzinho a esse, ou ainda, uma mesa de centro, mesa de canto, caixotes para estantes.

Reaproveitando sobras de canos PVC

Se existe um termo que hoje em dia está na moda, esse termo é "Desenvolvimento sustentável". Para alcançarmos esse nível de desenvolvimento não é fácil, tão pouco alcançaremos ele do dia para noite, mas tudo começa com uma mudança de conceito. Esse conceito consiste em valorizar a reciclagem e em dar novas utilizações a materiais. Para isso separamos algumas dicas para você copiar e se inspirar para suas criações:

Porta-bolsas ou cabide de parede

Terminou sua obra e restaram sobras das instalações hidro-sanitárias? Separamos algumas boas idéias extraídas do perfil Obras Sustentáveis.

A primeira ideia é usar as sobras de joelhos 90º de PVC e transformá-los em divertido suporte para bolsas. No passo a passo, primeiro você deve pintar os joelhos, aproveitando também as sobras de tintas, usando um pincel ou mergulhando os joelhos dentro da tinta, após a secagem da pintura, fixe-os à parede.



Divisória

Um material que sempre é encontrado em grande quantidade ao final das obras, são canos de PVC. Nessa divisória de banheiro, foram utilizados canos de esgoto de bitolas variadas. O primeiro passo é cortar todos os canos com o mesmo comprimento, sugerimos o mínimo de 15 cm para obtermos um bom apoio ao ser fixado ao piso. Depois de cortados, começa a parte divertida de colagem dos tubos, para isso utilize a própria cola para tubos e vá montando um mosaico misturando as diversas bitolas. Em seguida chegou a hora de fixá-lo no local desejado e para isso você pode usar cola tubos e também parafusos. É importante que a fixação ocorra no piso e na parede para evitar tombamento. Nesse banheiro foi mantida a cor natural dos tubos de esgoto, mas se o ambiente que pretende implantar a divisória já for predominantemente branco, abuse da ousadia pintando os tubos. Uma boa sugestão é cor amarela.
Expositor

Quer multiplicar o espaço de uma prateleira para expor sua coleção? Eis uma boa ideia, que também faz uso de sobras de tubos de esgoto. Para compor um expositor semelhante a esse, junte a sobra de tubos de esgoto de uma mesma bitola e que obviamente, tenha medida suficiente para receber os objetos da coleção, corte-os com o mesmo comprimento, use uma lixa para aparar as bordas e cole-os utilizando cola para tubos. Depois é só apoiar sobre uma prateleira ou bancada e expor sua coleção. Se sua ousadia permitir e dependendo dos objetos que serão expostos pintar os tubos é uma boa opção.



Porta-trecos

Um excelente porta-trecos é nossa última dica com tubos de esgoto. Por se tratar de composição pequena é possível confeccionar um porta-treco como esse com o mínimo de sobra de tubos e com bitolas diversas. O primeiro passo é cortar os canos com comprimentos variados, tentando estabelecer uma harmonia na composição. Para melhorar o acabamento, use uma lixa para aparar as bordas. Cole os tubos uns nos outros, se preferir, use adesivos ou tinta para personalizar seu porta-trecos.






Redecore seu quarto

Texto Daniela Espinelli | Fotos Sidney Doll | Produção Cristiane Alberto, Luciana Pastore e Maria Paula | Adaptação Nara Cavalcante´

Para o quarto, carente de elementos decorativos, a escolha foi por um belo jogo de cama e acessórios selecionados a dedo, como o quadro com a frase “Think of your own ideas” (“Pense nas suas próprias ideias”).

Para renovar o ambiente, a arquiteta Cida Moraes dá a receita: “É muito fácil. Apenas escolhi peças de decoração que podem passear pela casa, indo para o estar ou para o dormitório, quando os moradores assim desejarem”, finaliza Cida.
Cida Moraes manteve o papel de parede do quarto e apostou em um enxoval contemporâneo. A janela recebeu opção bem leve de gaze de linho, e o chão, um tapete de lã. A luminária amarela combina com a almofada na mesma cor e quebra os tons frios de cinza e preto predominantes no projeto.
As almofadas foram escolhidas nos mais variados tamanhos e formatos para valorizar a cama.

Projeto: Cida Moraes.

Matéria retirada de publicação do Portal Decoração