Espaço Gourmet

O sonho de 10 entre 10 pessoas que gostam de cozinhar e receber é ter um espaço bem gostoso para fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Selecionamos algumas idéias de Espaços Gourmet, formados por cozinhas bem equipadas e práticas, que dividem o espaço com ambientes de estar e jantar super gostosos pra reunir os amigos.
Integrado com a área externa através de portas bem grandes, esse espaço recebe iluminação natural e todo o verde que fica ao redor da casa. A decoração é aconchegante, com cores quentes e bastante madeira. Foto: Desire to Inspire.
Nesse projeto da arquiteta Alessandra Fatureto para a Casa Cor Brasília, o espaço atende até 35 pessoas confortavelmente. Acoplada à ilha da cozinha, um balcão com altura de mesa recebe as cadeiras, para que o gourmet possa interagir com os convidados. A decoração é intimista, principalmente por causa da iluminação, em tom âmbar. Foto: Revista Casa Cláudia.
O arquiteto Eduardo Garcia abusou da inventividade na composição deste projeto. À bancada de mármore onde ficam o fogão e a pia junta-se outra, de laca preta, para degustação. Acompanham as poderosas cadeiras Louis Ghost, de Philippe Starck, e o belíssimo lustre de cristal italiano dimerizado.
Projetado pela arquiteta Fernanda Marques, esse espaço liiiiiiindo recebeu materiais claros e de textura natural. A disposição da mesa, bem próxima à bancada, mas solta dela, permite a intereção com quem está na cozinha, porém com muito conforto! Um espelho colado na parede, de fora a fora, dá uma sensação de amplitude. Foto: Revista D Casa.
Esse ambiente, projetado pela arquiteta Teresa Gouveia para a Casa Cor Trio 2009, tem um clima de adega, com madeira revestindo as paredes e garrafas expostas. O pé-direito alto e bem aproveitado por prateleiras e por um pendente gigante deixou o espaço ainda mais sofisticado.
Moderna e generosa, a varanda projetada por Ana Paula e Sanderson Arquitetura, tem parede em ardósia filetada e uma grande mesa para receber muitos convidados!
Matéria publica por Cristina Campos no blog assim eu gosto

Exigibilidade da Norma de Desempenho deve ser estendida para março de 2013

Comissão de revisão da NBR 15.575 decidiu aumentar o prazo para dez/2012


Mauricio Lima

Marcelo Scandaroli
Norma trata de edifícios de até cinco pavimentos
Na última semana, a Comissão de Estudos 
da Revisão da Norma de Desempenho (NBR 15.575) decidiu, de forma unânime, 
estender o prazo para o início da 
exigibilidade da norma para o dia 12 de 
setembro de 2012. Com os seis meses de carência propostos para a adaptação do 
setor às novas exigências, a norma 
passaria a valer somente a partir do 
dia 12 de março de 2013.

Segundo a carta, assinada pelo 
coordenador da comissão, Fábio Villas 
Bôas, "apesar do empenho desta comissão com reuniões plenárias quinzenais, inicialmente de meio período e mais recentemente de 
período integral, e pela grande polêmica gerada, não foi possível concluir a revisão total do texto".

O texto deveria ter sido revisado para o dia 12 de setembro de 2011. Por isso foi decidido 
criar um novo cronograma de trabalhos. O texto seria finalizado, segundo a carta, até o dia 
14 de março de 2012, com tempo suficiente para revisões, consulta pública, análise das sugestões, publicação, etc.

A decisão foi encaminhada à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que ainda terá 
de aprovar a extensão do prazo.

Aprenda como transformar um tronco de árvore em uma peça decorativa para a casa de praia ou campo

Por Cynthia Marafanti
Fotos divulgação/ Craftzine


Com a chegada do verão, uma boa ideia é criar luminárias para decorar a casa de campo ou praia, usando materiais encontrados na própria natureza. Nessa sugestão, a luminária rústica foi confeccionada com um tronco de madeira, que já estava caído no chão. Então, para dar forma ao trabalho, basta usar uma furadeira, cinzel, martelo e vela pequena.

O primeiro passo é furar, com a broca, o local onde deseja inserir a vela. Feito isso, use o cinzel e o martelo para abrir um buraco no tronco. Faça esse procedimento até atingir o espaço desejado e coloque a vela dentro. 

*A ideia é do blog americano Craftzine

Simples criação

Texto Romulo Osthues | Adaptação Renacha Batista | Fotos Rodrigo Estrella | Produção Hélio Anselmo e Rubens Berloffa (assistente)

Juntando seis latas de leite em pó, você é capaz de fazer um lindo porta-toalhas para receber as visitas com graça e por um custo mínimo – e ainda evitar que elas virem lixo!

Materiais
♦ 6 latas de leite em pó sem rótulo e higienizadas
♦ Plástico adesivo com estampa
♦ Tinta esmalte sintética spray
♦ Fita de tecido

PASSO A PASSO


Enroladas, as toalhas ficam mais charmosas na composição

Coladas a uma placa de MDF
Dica: por ficarem expostas à umidade do banheiro, as latas necessitam da pintura para ganharem maior resistência antiferrugem.

Casa retrô na medida

Texto Léo Marques | Fotos Sidney Doll e Adriana Barbosa

Peças de outros tempos podem trazer boas lembranças, além de designs clássicos e atemporais. Mas saber dosar o quanto de retrô dá para colocar em casa é crucial para que ela não pareça um museu. Esses dois projetos equilibram bem várias épocas. Confira!

Em cores e móveisUma das blogueiras de decoração mais conhecidas do País, Viviane Pontes (d♥), soube dosar bem o antigo e o novo na hora de montar seu apartamento no Rio de Janeiro. Os móveis garimpados em lojas de antiguidades e de clássicos do design trouxeram à sala formas e cores que nos remetem ao passado, como a cadeira Eames na cor azul-clara ou mesmo a cristaleira em formato de bufê. 
As molduras dos quadros também contribuem para o universo retrô do ambiente. Note que alguns trazem molduras rococó e outros, lisas.


Sempre mescle um estilo retrô com elementos contemporâneos. Dessa forma, sua casa não terá uma atmosfera pesada. Essa mistura serve também para suavizar a aparência do ambiente.

Projeto, Viviane Pontes; cadeira, New Look Design; sofá, Rio Decor; almofadadas Alice do Cordel, com ilustrações de Mayra Magalhães.


Aconchego dos velhos tempos
As referências a épocas passadas estão em várias partes desta cozinha projetada pelo Ateliê Urbano. Elas vão desde o piso de ladrilho hidráulico até as cadeiras da mesa de almoço e a cristaleira da bisavó herdada pela proprietária, reforçando ainda mais essa atmosfera.

O toque final veio da pia de cimento queimado fechada com cortininha. As prateleiras livres e o pendente de aço inox deram uma contribuição mais contemporânea ao espaço, equilibrando as propostas.


Na prateleira mais alta, a coleção de latinhas e garrafas também contribuem com a atmosfera retrô do ambiente.

Projeto e execução, Ateliê Urbano; prateleiras, Marcenaria Lira; mesa de madeira, Depósito Santa Fé; cadeiras, Tok&Stok.

Cadeira Masters, de Philippe Starck chega ao Brasil.



A ousadia e o estilo inconfundível do designer francês Philippe Starck, chega ao Brasil no lançamento de sua mais nova criação, a cadeira de policarbonato Masters. A repercussão não poderia ser melhor, pois antes mesmo de chegar as lojas a cadeira já recebeu o prêmio Good Design Award 2010, concedido pelo tradicional museu de arquitetura e design, Chicago Athenaeum. Tanta badalação tem alguma justificativa? Claro, que sim. A cadeira Masters foi projetada a partir da releitura de três cadeiras, símbolos do design mundial: a serie 7, do dinamarquês Arne Jacobsen, a Tulipa, do finlandês Eeero Saarinen e a Eiffel Chair, dos americanos Charles e Ray Eames.
Na Itália já é um sucesso de vendas. Desde abril deste ano, já foram vendidas mais de 80 mil exemplares. Por esses números podemos projetar o sucesso que a Masters fará no Brasil.




Serie 7 - Arne Jacobsen
Cadeira Tulipa - Eero Saarinen
Eiffel Chair - Charles e Ray Eames

Vida longa aos pisos de madeira

Em tempos de conscientização ecológica, desfazer-se de um piso de madeira só porque está velho e desgastado é pura loucura. Saiba que há meios práticos e eficazes para recuperá-lo.

Fotos Marcelo Magnani
Surgem novos materiais, novas tendências, mas a beleza da madeira e sua resistência permanecem incontestáveis. O material ainda tem o poder de trazer a sensação de aconchego ao ambiente. Então, se seu piso de madeira está feinho, soltando ou com buracos entre as peças, trate de recuperá-lo, porque vale a pena. Foi o que fez o biólogo Luciano Borges. Luciano mudou-se para um apartamento antigo de 60 m², no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, e optou por reformar o piso de peroba-rosa que estava no local há mais de 50 anos. Para isso, contratou uma empresa especializada no serviço. “A recuperação da madeira é possível quando os danos são riscos, manchas, mofo, calafeto danificado e resina trincada ou descascada”, explica Eliana Gambarra, proprietária da Polibem Pisos – tel.            (11) 3791-8624      , São Paulo, SP. No caso de Luciano, além da raspagem, alguns dos tacos e dos rodapés foram substituídos. “A madeira estava com cupim e foi preciso reformar todo o piso do apartamento. O resultado ficou ótimo. Os tacos voltaram à sua característica rústica, com os veios aparentes de diferentes tonalidades”, conta o morador.
Qualquer um pode ter esse mesmo final feliz. Veja os tratamentos que existem para que a madeira fique novinha em folha.
Fotos Marcelo Magnani
PARA COMEÇAR, A RASPAGEM
A raspagem é o primeiro passo da recuperação, uma vez que o processo retira todos os danos e imperfeições aparentes. Ela é feita a cada sete ou dez anos, dependendo do desgaste do material. Como a ação diminui a espessura da matéria-prima, o ideal é que o piso seja raspado por no máximo seis vezes durante sua vida útil. Vale lembrar que a raspagem não é indicada para a madeira de demolição. “Ao lixarmos a madeira, ela perde toda a sua característica original. Nesse caso, aconselhamos a troca da tábua danificada. Também vale encerar o piso pelo menos uma vez durante a semana”, explica Ricardo Tosi, diretor da Aplicadora Master – tel.            (11) 5183-6578      , São Paulo, SP. Após esse processo, é comum aparecerem aberturas e frestas, facilmente corrigidas com a calafetagem (preenchimento dos vincos).
Fotos Marcelo Magnani
PRÓS E CONTRAS DAS RESINAS A resina protege a madeira do desgaste do tempo. Hoje, há no mercado diversas substâncias que cumprem esse fim, mas com propriedades diferentes. As resinas à base de água são as mais indicadas pelos profissionais porque têm secagem rápida – de até quatro horas –, ausência de cheiro forte e a possibilidade de retoques, quando necessário. Contudo, quem opta por esse produto paga mais caro, uma diferença de até R$ 15 por m². Já os produtos à base de formol, ureia e solventes (entre eles, o sinteco) são mais vantajosos financeiramente e muito resistentes à abrasão. Nesse caso, porém, a madeira clara pode sofrer oxidação com a aplicação do produto e o cliente deve estar preparado para aguentar por alguns dias o odor forte característico dessa resina – não aconselhado para alérgicos. Em ambos os casos, a limpeza não exige muito do morador, somente um pano úmido.
Fotos Marcelo Magnani
CORES NO PISO
Outra forma de reformar um piso de madeira é tingi-lo. Esse recurso é recorrente para decorar o quarto de crianças ou trazer modernidade à sala de estar. Para quem se interessou pelo assunto, a explicação: existem processos diferentes para pintar a madeira, e cada empresa indica o de sua preferência. Na Aplicadora Master, geralmente o piso é raspado para depois receber a tinta epóxi da cor branca. No acabamento, a madeira ganha uma camada protetora de verniz fosca ou brilhante, ao gosto do cliente. Em cores escuras, a pintura é feita por pigmentação e não pela tinta. E um adendo: em pisos com tonalidades disformes, a exemplo do de ipê, o procedimento exige outras etapas prévias à pintura, o que eleva o custo da reforma.




Faça as contas 
Resina à base de água – de R$ 45 a 52 o m² *
Sinteco – R$ 30 o m² *
Pintura de cores claras – a partir de R$ 76 o m² *
Pintura de cores escuras – a partir de R$ 56 o m² *

* Todos os preços incluem raspagem e calafetagem.
 

MEGAPAREDE PROTEGE CASA DE VENTO POLAR

Arquitetos noruegueses
tiveram de lançar mão de
um inusitado recurso para construir uma casa no meio
do nada no interior da
Islândia. Colocados diante
do desafio de uma paisagem pedregosa, de vulcões,
glaciares e gêiseres, onde
o vento polar sopra forte
durante boa parte do ano,
eles ergueram uma imensa
parede para barrar a
incessante brisa. Para o
norte, de onde vem o vento constante, a residência
está protegida por uma
enorme fachada curva que parece fazer a casa tombar sobre si mesma. É ela, entre
outros elementos, que mantém os moradores ao abrigo do frio, tornando a construção
habitável.
Ali, uma única abertura permite que os moradores observem a vista para as montanhas
e o horizonte desolado, que são marca registrada do país. Esse cenário quase de sonhos
foi o que determinou o projeto dessa residência de veraneio.
Construída em uma planície despovoada, próxima à capital Reykjavik, a Casa G foi
concebida pelo estúdio norueguês Gudmundur Jonsson Arkitektkontor com base na
leitura e no respeito à paisagem local.
A vista para o mar e para
as ilhas determinou as
grandes janelas da fachada voltada para o sul. Isso
garante a entrada de luz
natural, além de aquecer os ambientes. Para leste, as
aberturas conectam
visualmente os espaços
internos com glaciares e, a
oeste, com o rio e com os
gêiseres.
Os revestimentos da casa,
tanto internos quanto
externos, complementam
a conexão entre a construção
e a natureza do entorno. O cinza dos pisos de cimento queimado dão continuidade ao solo pedregoso, enquanto as paredes de madeira escura – bastante elevadas em função dos pés-direitos duplos – lembram as montanhas do horizonte.
Esbanjando elegância, o caráter contemporâneo da Casa G é uma homenagem à singela paisagem da Islândia, verdadeiro deleite para olhos mais atentos.