Estádio do Castelão


Pórticos de sustentação e tirantes metálicos de baixo peso e alta resistência suportam vão de 60 m em balanço da cobertura com treliças e telhas de aço que envelopam estádio de Fortaleza, no Ceará


Por Ana Lúcia Moura Fé





















Ao reabrir seus portões, em dezembro próximo, o Estádio Plácido Aderaldo Castelo, o Castelão, futuro palco de jogos da Copa das Confederações 2013 e da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014, se destacará como um colosso na ensolarada paisagem da capital cearense.
O impacto visual resultará da sua cobertura metálica, material hegemônico na obra de reforma, ampliação e modernização da arena de Fortaleza. Somente na cobertura, serão usadas 3 mil t de aço. Combinada com as demais aplicações da liga metálica, a estrutura garantirá ao Castelão um visual futurista. "É como se o estádio estivesse vestido de metal, com o fundo da arquibancada invisível porque coberto com chapa metálica chamada carenagem", diz o engenheiro Daniel Crisóstomo, gerente de planejamento e controle da obra.

Construção do estádio Plácido
 Aderaldo Castelo e, acima, montagem
 dos módulos de cobertura
As aplicações metálicas na arena incluem, ainda, a laje dos estacionamentos (de steel deck), escadas e mezaninos no prédio principal e pórticos de sustentação em aço, com várias tipologias e formas, incluindo a calandragem, segundo o consórcio responsável pela obra (empresas Galvão Engenharia e Andrade Mendonça). "Mas a cobertura é o maior desafio, porque as demais são estruturas comuns no Brasil", diz Crisóstomo.
Parcialmente construída em Portugal (cerca de 30%), a estrutura do Castelão integra os sistemas estruturais em aço - ou compostos de perfis de aço e cabos - indicados para coberturas especiais com grandes vãos devido a atributos como resistência, plasticidade e baixo peso próprio. O projeto foi concebido para cobrir 100% dos assentos.
Crisóstomo defende que, em obras de grande porte como esta, a cobertura metálica é condicionante. Ele menciona que algumas arenas estão usando coberturas tensionadas, que incluem metal, mas considera essa solução mais complexa, entre outros aspectos, por usar matérias-primas que demandam uma especificação muito mais elaborada. "O uso desses materiais ainda é incipiente nesse tipo de obra", diz ele.


De acordo com o consórcio, o baixo peso próprio da estrutura (aproximadamente 60 kg/m²) projetada para a arena em Fortaleza reduz a carga nas fundações e enxuga custos com equipamentos de montagem, além de garantir qualidade. Outra vantagem é que, como todo o processo é industrializado, as tolerâncias dimensionais da execução dos sistemas são baixas quando comparadas com sistemas tradicionais de construção.


Única em sua arquitetura, a cobertura do Castelão liberou o consórcio construtor de uma série de etapas na evolução da obra. As atividades de fabricação (feitas fora do canteiro, no galpão do fornecedor), transporte, recepção e montagem das peças se beneficiaram do alto nível de industrialização e planejamento prévio que caracterizam uma construção metálica. O controle e os testes na especificação desses materiais cobrem desde o recebimento da matéria-prima e da preparação das peças até a pintura, embalagem, transporte, manuseio e, por fim, montagem. Cada peça ganha o seu próprio dossiê, onde são descritas suas características técnicas.




 


Mas se, por um lado, a solução metálica eliminou trabalho, por outro requereu planejamento acurado de montagem, observando o prazo exíguo da obra, e uma complexa logística para movimentação das peças no espaço restrito do canteiro, com uso intensivo de carretas extensivas e guindastes.

Sistemas que "vestem" o Castelão
O sistema do Castelão é composto por cobertura e fachada que cobre a antiga estrutura de concreto. De acordo com a empresa Projeto Alpha, responsável por essa parte do projeto juntamente da Vigliecca Arquitetos, integram o conjunto 60 pórticos metálicos de 27 m de altura, pré-fabricados com tubos de aço, tesouras treliçadas metálicas com 2,20 m de altura e 57 m de comprimento e cobertura independente, mas conectada à estrutura de concreto.

  


 Para suportar os 60 m em balanço (sem pilares de apoio) da cobertura, serão usados tirantes metálicos. Os componentes foram projetados em aço carbono, pintura do tipo epóxi e poliuretano, resistentes à poluição salina de Fortaleza (maresia), apontada em alguns estudos como a segunda maior do mundo, atrás apenas do Mar Morto, em Israel.
Formam a cobertura propriamente dita três elementos principais: telha de aço do tipo sanduíche, membrana de borracha com costura de termofusão (que permite até 300% de alongamento), e outra membrana composta por telhas em policarbonato.
A telha de aço traz em seu miolo placas de isolante termoacústico com aproximadamente 50 mm, o que confere estanqueidade aos elementos. Essa telha, segundo o consórcio, fornecerá a resistência mecânica para as ações dos ventos - que podem gerar rajadas de até 70 km/h em Fortaleza, conforme a época do ano. Os construtores dizem que foram feitos ensaios em túnel de vento que incluíram estudos de conforto térmico. Segundo a Projeto Alpha, a solução projetada para Fortaleza suporta ventos de até 110 km por hora.
Em uma região onde as temperaturas são geralmente altas e o sol brilha o ano inteiro, os projetistas da estrutura de aço do Castelão asseguram que o sistema absorve o calor e permite a circulação de ar dentro do estádio. O isolamento acústico, segundo eles, beneficiará tanto a plateia quanto as transmissões televisivas e radiofônicas. O uso do policarbonato (20% da cobertura) evitará o sombreamento e o contraste nas transmissões, e o gramado obterá melhor insolação, com a parte transparente, eles dizem.


Treliçados
Os pórticos treliçados que cobrem a estrutura antiga de concreto têm bases articuladas no nível das lajes e conexão horizontal nos gigantes de concreto do estádio. O seu desenho é um dos principiais destaques da obra. Eles são curvados e funcionam como molas, conectados à arquibancada.
Os construtores explicam que o edifício atual apresenta um comportamento dinâmico que será aprimorado com a nova estrutura de aço. Em resumo, os novos pórticos terão dupla função: suportar a cobertura e amortecer a arquibancada durante a movimentação da torcida.
Desses pórticos, saem as tesouras treliçadas principais, com 57 m de comprimento, que são estabilizadas por tirantes tensionados no topo dos pórticos. Entre as tesouras treliçadas principais, existem as treliças secundárias e as terças de apoio do sistema de cobertura.
Os 57 m de balanço (sem pilar de apoio) exigiram nova estrutura para suportá- los. E isso criou outro grande desafio, uma vez que a estrutura de concreto original do edifício foi projetada com parâmetros de desempenho e de segurança divergentes dos padrões atuais.
Em julho, o Castelão começou a receber as primeiras tesouras treliçadas. Seguindo os planos, à instalação dos 60 pilares de sustentação se seguiu ao lançamento de 30 jogos da nova estrutura. Pelos cálculos dos especialistas da obra, o peso das peças, montadas no vão de balanço de 50 m, pode chegar a 28 t. Na sequência, foram instaladas as telhas.

Envelope metálico



- 60 pórticos metálicos de 27 m de altura, pré-fabricados com tubos de aço, para sustentar a cobertura;
- Cobertura com cargas distribuídas entre apoio do solo e estrutura de concreto;
- Tesouras treliçadas feitas com o mesmo material dos pórticos, com 2,20 m de altura e 57 m de comprimento;
- Tirantes metálicos para suportar a cobertura com 60 m em balanço (sem pilares de apoio);
- Telha de aço do tipo sanduíche, com miolo formado por placas de isolante termoacústico de cerca de 50 mm;
- Membrana de borracha com costura de termofusão que permite até 300% de alongamento;
- Membrana composta por telhas em policarbonato;
- Estrutura capaz de suportar ventos de até 110 km por hora;
- Componentes em aço carbono com pintura epóxi e poliuretano, resistente à maresia.
Fonte: Projeto Alpha/consórcio construtor.

Steel deck
O uso de lajes do tipo steel deck foi a solução encontrada pelos projetistas para construir o estacionamento do estádio em tempo hábil e em um cenário de carência de mão de obra especializada. O sistema consiste de uma chapa de aço galvanizado dobrada em formato trapezoidal e que recebe uma capa de concreto. Com a solução, foi dispensado o cimbramento e a velocidade de execução por hora-homem foi superior ao método tradicional. Segundo Crisóstomo, o tempo gasto na construção foi de três meses, contra seis meses, em média, no caso de estrutura convencional de concreto.
O engenheiro destaca os trabalhos relacionados com escoramento como alguns dos esforços dispensados por conta do uso de steel deck. "Imagine colocar uma torre quadrada de escoramento a cada 2 m em uma laje de 15 mil m². Tudo feito por partes, desmontando aqui, montando ali. Imagine toda a logística e materiais necessários", diz o executivo. As lajes steel deck, por outro lado, além de dispensarem o escoramento, contribuem para deixar a obra mais "limpa e enxuta", nas palavras do engenheiro.
Crisóstomo lembra que a solução de steel deck, pelos materiais utilizados e processo diferenciado de construção, acaba saindo mais cara do que uma estrutura de concreto tradicional. "Mas é simples e veloz, o que a torna competitiva, além de contribuir para limpeza e redução de desperdícios", complementa.
Ao todo, a reforma na arena Castelão absorverá investimentos da ordem de R$ 518,6 milhões. O valor cobre não apenas as transformações do estádio, mas também as obras no seu entorno, como a construção de praça de acesso de 57 mil m², estacionamento coberto para 1.900 veículos e edifício sede de órgãos estaduais. Os recursos também se destinam à operação do estádio por oito anos.

DADOS DA OBRA
REFORMA, AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO CASTELÃO, EM FORTALEZA
Valor do contrato: R$ 518,6 milhões
Área do terreno: 200 mil m²
Área construída: 215.702,06 m²
Quantitativos principais de serviços: 492 mil m³ de movimentação de terra, entre corte e aterro, 11 mil m³ de concreto
Autoria do projeto: Vigliecca & Associados
Responsável pela construção: Consórcio Castelão (Galvão Engenharia S/A e Andrade Mendonça Construtora Ltda.)
Projetistas: Estrutura da cobertura: Projeto Alpha; Estrutura de concreto: MD Engenharia; Estrutura de aço: Pengec Engenharia e Consultoria; Instalações elétricas especiais: Techna Consultoria; Instalações hidrossanitárias: Fase Engenharia: Instalações de ar-condicionado: Comaru; Instalações e consultoria acústica: Audium; Paisagismo: engenheiros Rodolfo Geiser e Christiane Ribeiro; Consultoria de fluxo de multidões: SDG; Consultoria de esquadrias: Arqmate Consultoria; Consultoria em conforto térmico: engenheira Anésia Barros Frota; Consultoria para Leed: OTEC/Caterina Chippar.
Principais fornecedores: Artepiso, Sert Engenharia, Normatel Engenharia Ltda., Primare Engenharia, Grupo LPM, Beton Tecnologia em Concreto, Thyssen Elevadores, Fábio Bruno Construções, Alpe Estruturas e Escoramentos, Gerdau Aços Longos, Martifer Construções Metálicas Ltda., Solotrat Engenharia, Engemix e Rótula Metalúrgica.


Matéria publicada no Portal da Revista Infraestrutura Urbana


Decoração Masculina

Texto Isadora Monteiro | Fotos Alan Brugier (Divulgação) | Adaptação Ana Paula de Araujo
Nesse loft, localizado na zona sul de São Paulo (SP), os tons utilizados em todos os revestimentos, como o preto e o cinza-queimado, enfatizam a personalidade masculina do projeto, feito para um homem moderno, solteiro e independente.

Por se tratar de um jovem que mora sozinho, todos os móveis e cores foram pensados cuidadosamente em torno dessas características. Além da estrutura contemporânea, o local conta com elementos decorativos que remetem aos charmosos galpões nova-iorquinos. A iluminação, toda com lâmpadas dicroicas, se resume a luminárias externas presas diretamente à laje, já que não existe forro, o que acentua o caráter industrial.




















No pavimento inferior, o piso é feito com madeira de demolição e aparece como principal elemento de integração entre hall de entrada, cozinha e living.

“O proprietário, um advogado, vive sozinho em seu apartamento. Apesar de sempre demonstrar apreciação pelo aconchego de um lar, busca, principalmente, praticidade em seu dia a dia. Por isso, optou por um loft”, afirma Diego Revollo, arquiteto responsável pelo projeto. Com 100 m², integração é a palavra-chave no loft.

A opção por um único revestimento, nas paredes e no teto de todo o apartamento, sugere mais unidade ao espaço, formando uma caixa única. A escolha do cimento-queimado deu-se pela busca do equilíbrio entre características rústicas e industriais e pelas sensações quentes e aconchegantes. 




















No primeiro pavimento, o living, a sala de jantar e a cozinha foram unificados. Destaque para o aparador, com acabamento em laca amarela, que faz papel de bar e a mesa que surge como uma enorme prancha de madeira pinho maciça acoplada à bancada de aço inox. A combinação confere modernidade e sofisticação ao ambiente.



































Diante do sucesso das intervenções, Diego faz questão de destacar as melhorias. “No living, onde hoje está situado o sofá, havia uma lareira revestida de madeira. A cozinha possuía um tampo com alto balcão que a separava da sala. O piso do mezanino apresentava carpete, e quarto, closet e banheiro eram espaços separados por paredes”, lembra. A personalidade do proprietário está em todos os cantos. 




















Todo o projeto concilia modernidade e conforto. Os tons aplicados nos revestimentos, como o cimento queimado e o preto, enfatizam a atmosfera contemporânea e garantem um ar industrial à residência.





























No segundo pavimento, também não há divisões. Dormitório, banheiro e closet aparecem integrados para privilegiar a amplitude. A baixa cabeceira acentua a desejada horizontalidade – fator que também auxilia na sensação de expansão, assim como o espelho em dupla face que sutilmente separa as áreas de descanso e banho.




















Seguindo os conceitos de horizontalidade e integração no piso superior, a cabeceira baixa aparece unificada com as duas laterais da cama e a bancada do banheiro.




















Por causa da tubulação, o acabamento de gesso foi aplicado no banheiro com luzes embutidas no forro. A banheira, um pedido especial do proprietário, aparece harmoniosamente inserida no layout.

Matéria do Portal Decoração.

Reciclando com estilo

O que você tem feito com as tampinhas de garrafas PET? Que tal produzir um baú como esse cheio de estilo, personalidade e totalmente sustentável?
Para confeccionar um baú semelhante a esse, que pode ser usado para guardar produtos de limpeza, os brinquedos da criançada e o que mais sua imaginação permitir, você vai precisar de muitas tampinhas de garrafa PET e uma dose de paciência, para lixar as marcas dos refrigerantes e depois para colar umas nas outras sem descuidar da forma.
Se sua paciência não permitir você pode entrar em contato e encomendar um igualzinho a esse, ou ainda, uma mesa de centro, mesa de canto, caixotes para estantes.

Reaproveitando sobras de canos PVC

Se existe um termo que hoje em dia está na moda, esse termo é "Desenvolvimento sustentável". Para alcançarmos esse nível de desenvolvimento não é fácil, tão pouco alcançaremos ele do dia para noite, mas tudo começa com uma mudança de conceito. Esse conceito consiste em valorizar a reciclagem e em dar novas utilizações a materiais. Para isso separamos algumas dicas para você copiar e se inspirar para suas criações:

Porta-bolsas ou cabide de parede

Terminou sua obra e restaram sobras das instalações hidro-sanitárias? Separamos algumas boas idéias extraídas do perfil Obras Sustentáveis.

A primeira ideia é usar as sobras de joelhos 90º de PVC e transformá-los em divertido suporte para bolsas. No passo a passo, primeiro você deve pintar os joelhos, aproveitando também as sobras de tintas, usando um pincel ou mergulhando os joelhos dentro da tinta, após a secagem da pintura, fixe-os à parede.



Divisória

Um material que sempre é encontrado em grande quantidade ao final das obras, são canos de PVC. Nessa divisória de banheiro, foram utilizados canos de esgoto de bitolas variadas. O primeiro passo é cortar todos os canos com o mesmo comprimento, sugerimos o mínimo de 15 cm para obtermos um bom apoio ao ser fixado ao piso. Depois de cortados, começa a parte divertida de colagem dos tubos, para isso utilize a própria cola para tubos e vá montando um mosaico misturando as diversas bitolas. Em seguida chegou a hora de fixá-lo no local desejado e para isso você pode usar cola tubos e também parafusos. É importante que a fixação ocorra no piso e na parede para evitar tombamento. Nesse banheiro foi mantida a cor natural dos tubos de esgoto, mas se o ambiente que pretende implantar a divisória já for predominantemente branco, abuse da ousadia pintando os tubos. Uma boa sugestão é cor amarela.
Expositor

Quer multiplicar o espaço de uma prateleira para expor sua coleção? Eis uma boa ideia, que também faz uso de sobras de tubos de esgoto. Para compor um expositor semelhante a esse, junte a sobra de tubos de esgoto de uma mesma bitola e que obviamente, tenha medida suficiente para receber os objetos da coleção, corte-os com o mesmo comprimento, use uma lixa para aparar as bordas e cole-os utilizando cola para tubos. Depois é só apoiar sobre uma prateleira ou bancada e expor sua coleção. Se sua ousadia permitir e dependendo dos objetos que serão expostos pintar os tubos é uma boa opção.



Porta-trecos

Um excelente porta-trecos é nossa última dica com tubos de esgoto. Por se tratar de composição pequena é possível confeccionar um porta-treco como esse com o mínimo de sobra de tubos e com bitolas diversas. O primeiro passo é cortar os canos com comprimentos variados, tentando estabelecer uma harmonia na composição. Para melhorar o acabamento, use uma lixa para aparar as bordas. Cole os tubos uns nos outros, se preferir, use adesivos ou tinta para personalizar seu porta-trecos.






Redecore seu quarto

Texto Daniela Espinelli | Fotos Sidney Doll | Produção Cristiane Alberto, Luciana Pastore e Maria Paula | Adaptação Nara Cavalcante´

Para o quarto, carente de elementos decorativos, a escolha foi por um belo jogo de cama e acessórios selecionados a dedo, como o quadro com a frase “Think of your own ideas” (“Pense nas suas próprias ideias”).

Para renovar o ambiente, a arquiteta Cida Moraes dá a receita: “É muito fácil. Apenas escolhi peças de decoração que podem passear pela casa, indo para o estar ou para o dormitório, quando os moradores assim desejarem”, finaliza Cida.
Cida Moraes manteve o papel de parede do quarto e apostou em um enxoval contemporâneo. A janela recebeu opção bem leve de gaze de linho, e o chão, um tapete de lã. A luminária amarela combina com a almofada na mesma cor e quebra os tons frios de cinza e preto predominantes no projeto.
As almofadas foram escolhidas nos mais variados tamanhos e formatos para valorizar a cama.

Projeto: Cida Moraes.

Matéria retirada de publicação do Portal Decoração



Decoração barata

Texto Cristiane Módolo | Produção Hélio Anselmo | Foto Sidney Doll | Adaptação Ana Paula de Araujo

Economizar na decoração é mais do que uma necessidade, chega a ser prazeroso. Por isso, nosso produtor Hélio Anselmo montou duas salas: uma para solteiros e outra para casados, que trazem soluções inteligentes para montar um ambiente sem gastar rios de dinheiro. A seguir, confira as duas sugestões:







Aconchego para a família!
E quem disse que um ambiente com filhos precisa ser apertado e bagunçado? Aqui, o objetivo era criar um local com boa circulação, tanto para as crianças brincarem quanto estudarem. Aestante guarda brinquedos e livros.

• Baús organizadores Selo Grande (na parte de baixo dos nichos, um de cada lado), R$ 43 (cada) na Dicico.
• Boneco de papel maché, R$ 70 na Ôoh de Casa. 
• Vaso de vidro com arranjo de flores artificiais R$ 122 na Etna.
• Piso: PVC Absolute, R$ 85 (o m² colocado) pela Tarkett Fademac.

Faça as contas!
Base da sala: R$ 1.772
Elementos decorativos: R$ 4.395
Eletrônicos: R$ 2.147
Total: 10X R$ 831*

Elementos decorativos

• Conjunto de racks modulares, de MDF, dois nichos e duas gavetas, 40 x 80 x 56 cm (cada), R$ 493 (o conjunto) na Meu Móvel de Madeira.
• Abajur Ipanema, 32 cm, R$ 109 na Dicico.
• Manta Oregon listrada (R$ 46); almofada Oregon listrada (R$ 16); almofada vermelha (R$ 23) na Riachuelo.
• Mesa de centro vermelha, 40 x 60 x 90 cm (R$ 99); enfeite trem metal (na estante), 13 cm
(R$ 200); enfeite carro vermelho (R$ 135); porta-retratos rosa (R$ 30); porta-retratos amarelo (R$ 10) na Etna.
• Jarra de metal (R$ 50) com flores artificiais (R$ 30); vasos decorativos azuis com ranhuras (R$ 70 o grande e R$ 50 o pequeno); tapete Linie 200 x 150 cm (R$ 190); garrafa de vidro (R$ 70) e vaso lilás (R$ 55); kit três caixas (na estante) de patchwork (R$ 60); dado de espuma (R$ 90); cadeira Eames Sked (R$ 399) na Tok&Stok.
• Caixa organizadora (nos nichos) colorida grande (R$ 18); caixas na estante (R$ 14 cada), quatro quadros pequenos com moldura negra (R$ 25 cada), duas molduras brancas (R$ 55 cada); quadro Marilyn (R$ 200); adorno de parede arabesco branco (R$ 140) na Leroy Merlin.
• Potes amarelos (R$ 55 o grande e R$ 39 o pequeno); pufe listrado (R$ 149); lata floral com tampa no topo da estante (R$ 75) na Laris.
• Tintas: Landes (Lks 282) e Therapy (Lks 2166), R$ 40 (o galão de 3,2 litros) na Lukscolor. 

Total: 10x R$ 439

Na estante, brinquedos fazem as vezes de objetos decorativos: uma ótima opção para decorar de um jeito divertido e, ainda, facilitar o acesso das crianças. A mesinha de centro tem dupla função na sala: pode acomodar itens de decoração ou servir de base para estudos e brincadeiras das crianças.
O tapete estilo passadeira libera espaço para os pequenos se divertirem sem perigo de tropeçar. Na estante, caixas ajudam a guardar os brinquedos e a decorar o ambiente.


Moderno para os solteiros
Esta proposta mostra uma ótima sugestão de aproveitamento de espaço: a sala foi dividida pelos
armários em dois ambientes, o da TV e o de leitura e relax. A intenção foi criar um local de
harmonia, com cores visando à calma e tranquilidade. O uso de formas geométricas no tapete e os
objetivos decorativos deixam o local mais moderno

• Manta lilás de algodão (R$ 130) na Tok&Stok.
• Vaso Mint com escritos (na prateleira da parede), R$ 50 na Etna.
• Piso: PVC Ambienta, R$ 90 (o m² colocado) na Tarkett Fademac.

Elementos decorativos

• Tapete de polipropileno, 2 x 2,50 m (R$ 200); almofada lisa creme (R$ 23) e retangular (R$ 40) na Riachuelo.
• Luminária de piso alta branca Studio (R$ 230); pufe branco (R$ 80); pufe decorado (R$ 120); almofadas da sorte azul e lilás (R$ 13 cada); vaso lilás pequeno (R$ 10); chaise longue Lobulo, 68 x 81 x 186 cm (R$ 1.299); tapete redondo, 150 cm de diâmetro (R$ 180) na Tok&Stok.
• Porta-retratos Casa Ambiente preto grande, R$ 27, na Fernet.
• Vasos decorativos Casa Ambiente preto e branco, R$ 70 (o grande) e R$ 26 (o pequeno) na
SempreCasa.
• Quadros geométricos e abstratos (R$ 200 cada); prateleira MDF premium, 80 x 25 x 25 cm
(R$ 66) na Leroy Merlin.
• Latas decoradas R$ 26 (cada); pote de galinha em cerâmica, R$ 40 na Laris.
• Tintas: Trento (Lks 157) e Cloudy (Lks 2170),  R$ 40 (o galão de 3,2 litros na Lukscolor. 
• Adesivo gráfico CB03, R$ 89 na Apimenta Brasil.

Total: 10X R$ 431

Faça as contas!
Base da sala: R$ 1.772
Elementos decorativos: R$ 4.318
Eletrônicos: R$ 2.147
Total: 10X R$ 823
Base das salas
• Estante com seis divisórias Ambiente Larga (180 x 91 x 28 cm) de pínus e MDF, R$ 513 da Meu
Móvel de Madeira.
• Dois módulos de nichos triplos grandes, R$ 140 (cada) na Leroy Merlin.
• Sofá de três lugares Strevi Sintético, de couro sintético, 80 x 180 x 76 cm, R$ 899 na Etna.
• Mesa lateral Taipú, 0,40 cm de diâmetro, R$ 80 na Etna.
Total: 10X R$177

A mesinha de canto, aqui, também serve para apoiar objetos durante os momentos de leitura. O estilo geométrico está presente em vários objetos da decoração: tapete, adesivos, vasos... Isso dá unidade ao projeto. Na estante, caixas e livros coloridos dão um toque divertido ao móvel.
*Preços pesquisados em março de 2012, sujeitos a alterações. Livros, DVDs, CDs e arranjo floral no regador: acervo da produção.



Matéria publicada no Portal Decoração